[Artigo] Entre altos e baixos: dinâmicas da violência letal no Espírito Santo e Minas Gerais entre os anos 2000 e 2020

O presente artigo tem como objetivo discutir as dinâmicas da letalidade violenta, sobretudo entre jovens, nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. A partir de dados quantitativos e resultados de pesquisas de campo qualitativas realizadas pelos autores e por pares, o artigo discute a redução das mortes violentas intencionais nos dois estados na última década, a influência, ainda pontual, das facções criminais oriundas do Rio de Janeiro e São Paulo, com maior centralidade nas dinâmicas locais de rivalidades violentas e conflitos armados, e o intenso aumento da letalidade policial em Minas Gerais e Espírito Santo. Finalmente, o artigo inicia…

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[Reflexões na Pandemia] Dos gestos (e imagens) necessários à afirmação da vida: Cultura política, práticas de memória e pandemia

Autora: Fabiana A. A. Jardim “Se o enfrentamento dos repetidos eventos violentos, a despeito de suas profundas diferenças, produziu um repertório de gestos e imagens memoriais, como fazer uso deles para atender ao já consolidado dever de memória, mas insistindo na possibilidade — projetada sobre o ato público de lembrar — de que contribuam para interromper as variadas violências que agora se combinam na produção de uma escala tão imensa de mortes, boa parte delas evitáveis?” Acesse aqui

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[Reflexões na Pandemia] Chamada à reflexão e ao debate

Mais de um ano depois da chegada do novo coronavírus no Brasil, vivemos o pior momento da pandemia: recordes de contágios e óbitos, sistemas de saúde colapsados, escassez de vacinas, além de uma profunda derrocada econômica e de uma cada vez mais grave crise ética e política, corroendo de alto a baixo nosso tecido social. É urgente refletirmos coletivamente sobre essa trágica conjuntura, em suas múltiplas facetas. Por isso convidamos professores e pesquisadores, das ciências sociais e áreas afins, a enviarem suas contribuições para a nossa seção extraordinária “Reflexões na Pandemia” da Dilemas – Revista de Estudos do Conflito e…

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[Reflexões na Pandemia] Sujeição sanitária e cidadania vertical: Analogias entre as políticas públicas de extermínio na segurança pública e na saúde pública no Brasil de hoje

Confira “Sujeição sanitária e cidadania vertical: Analogias entre as políticas públicas de extermínio na segurança pública e na saúde pública no Brasil de hoje”, de Roberto Kant de Lima, professor titular aposentado, professor permanente do PPGA e do PPGJS, da UFF, e professor do PPGD da UVA, e Marcelo da Silveira Campos, professor de sociologia da UFGD e professor convidado da Faculdade de Medicina da USP. “É nessa naturalização da desigualdade jurídica entre os cidadãos brasileiros, que resulta em ênfase nos mecanismos repressivos de controle social, que, com a pandemia de Covid-19, as políticas públicas de segurança pública e de…

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[2020] Judicialização do sofrimento negro. Maternidade negra e fluxo do Sistema de Justiça Criminal no Rio de Janeiro

Autora: Luciane O. Rocha Este artigo é baseado em etnografia realizada entre os anos de 2015 e 2017 no Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (NUDEDH), mais especificamente no programa de Proteção às Vítimas de Violência Praticada por Agentes Estatais ou Particulares. No contexto de antinegritude vigente no Rio de Janeiro, esta linha de atuação do NUDEDH se tornou uma ferramenta utilizada por mães de vítimas de violência policial em favelas e periferias, que passam a atuar como assistentes de acusação nos processos penais dos assassinatos de seus filhos e filhas. Este artigo, ao mobilizar…

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[2016] E. P THOMPSON E EXTERMINISMO: ESTRATÉGIA PACIFISTA E LUTA

Autor: Ricardo G. Müller Percebendo a existência de “uma dinâmica interna e de uma lógica recíproca que requerem uma nova categoria de análise”, E. P. Thompson elabora o conceito de exterminismo, para definir e examinar essa nova realidade, esta época histórica de confronto nuclear. Em termos teóricos, o aspecto mais controverso da interpretação de Thompson sobre a Guerra Fria, e em relação a essa proposta, é sua abordagem do conceito de luta de classe e sua restrição às noções de imperialismo e militarismo. O artigo procura discutir a importância dessas ideias e localizar sua atualidade e relevância.Palavras-chave: Exterminismo; Realismo; Pacifismo.…

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[2013] EXTERMINISMO EM E. P. THOMPSON: LUTA DE CLASSE E HUMANISMO

Autor: Ricardo Müller O artigo reavalia criticamente segmento da obra política de E. P. Thompson – em particular, as tensões entre as categorias de exterminismo e luta de classe, como expressão das contradições entre os conceitos, e o sentido de realismo de sua obra. Por essa perspectiva, avaliamos as condições de atualização e/ou ressignificação da categoria exterminismo, e como essa categoria pode ser “aberta” e operar como mediação para identificar e classificar diferentes níveis e formas contemporâneas de exterminismo; as contradições entre as formas de violência e as condições de cidadania e a perda do sentido de humanismo no contexto…

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[2018] As sentenças judiciais por tráfico de drogas na cidade e Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Autoras: Carolina Dzimidas Haber e Natalia Cardoso Amorim Maciel O artigo apresenta os resultados de pesquisa realizada pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro sobre as justificativas contidas nas sentenças judiciais de varas especializadas na área criminal no julgamento de crimes relacionados ao tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro e sua Região Metropolitana, a fim de identificar quais são os critérios levados em consideração pelos juízes para condenar ou absolver os réus envolvidos nesses tipos de delito.Palavras-Chave: Tráfico de drogas, sentenças judiciais, perfil dos réus. Acesse aqui

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[2018] Evitação e afastamento como dispositivos morais da gramática da desconfiança: Uma leitura pragmatista do deslocamento urbano pela ‘violenta’ cidade do Rio de Janeiro

Autor: Vittorio da Gamma Talone Retomando as principais bases do conceito de confiança, e por meio de um trabalho de campo em linhas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, proponho neste artigo a compreensão da desconfiança como uma gramática que disponibiliza dispositivos morais, como a evitação e o afastamento. Auxiliado por uma abordagem pragmatista, analiso como passageiros pagantes lançam mão de tais dispositivos ao se depararemcom pessoas, lugares e procedimentos de ação por eles entendidos como possivelmente danosos à própria integridade física e patrimonial. São instrumentos mobilizados para fazer as atividades rotineiras terem continuidade Palavras-chave: desconfiança, violência urbana,…

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