Autor: Vittorio da Gamma Talone Retomando as principais bases do conceito de confiança, e por meio de um trabalho de campo em linhas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, proponho neste artigo a compreensão da desconfiança como uma gramática que disponibiliza dispositivos morais, como a evitação e o afastamento. Auxiliado por uma abordagem pragmatista, analiso como passageiros pagantes lançam mão de tais dispositivos ao se depararemcom pessoas, lugares e procedimentos de ação por eles entendidos como possivelmente danosos à própria integridade física e patrimonial. São instrumentos mobilizados para fazer as atividades rotineiras terem continuidade Palavras-chave: desconfiança, violência urbana,…
[2019] A MEMÓRIA ACTANCIAL: AS CONSEQUÊNCIAS DE SITUAÇÕES DE FERIMENTO, TENSÃO E MORTE
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[2018] Archer, Boltanski e Lahire: partindo com a teoria social de Bourdieu
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Autor: Vittorio da Gamma Talone Neste artigo é analisado como as práticas de desconfiança mobilizadas no Rio de Janeiro por usuários pagantes e funcionários de ônibus urbanos, frente aos diferentes “perigos” projetados por eles sobre a cidade, possuem como princípio substantivo a expectativa de dano quanto à integridade física e patrimonial, elementos componentes do proposto como “bem básico”. Explorando esta forma de bem, é trabalhado como a desconfiança ainda permite uma economia quanto ao gasto de energia que seria mobilizado com a tensão pela concretização dos “perigos” então evitados ou afastados. Trata-se, portanto, de compreender os elementos que permitem a…
[2015] O “Quadro da Perturbação”: A Rota de Conflitos nos Trajetos de Ônibus do Rio de Janeiro
Autor: Vittorio da Gamma Talone Nesse artigo pretendo mostrar, baseado em um trabalho de campo em trêsdiferentes linhas de ônibus, como junto ao contexto de “violência urbana” no Rio de Janeiro emerge um “quadro da perturbação”, uma sensação dedesordem e caos urbano que invade as dimensões mais cotidianas do cenário urbano carioca, arrastando-se invasivamente para os trajetos das pessoas em suas locomoções pela cidade.Palavras-chave: violência urbana, ônibus, conflito Acesse aqui
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Autores: Vittorio da Gamma Talone e Anna Bárbara Araújo O objetivo deste artigo é discutir as práticas/cursos de ação de mulheres usuárias do transporte público para lidar com situações de assédio sexual durante viagens de ônibus, aqui entendidos pela mobilização do dispositivo de evitação: uma competência socioespacial comum às passageiras dos ônibus, resultado de suas experiências passadas e correntes. Nós mostramos como, por meio desses, as passageiras dão continuidade à rotina em um cenário marcado pela vulnerabilidade e vitimização de mulheres. Dessa forma, a discussão é feita com base em uma pesquisa realizada na cidade do Rio de Janeiro.Palavras-chave: assédio…
[2017] Distopias presentes, passadas e futuras: os monstros da sociedade
Autor: Vittorio da Gamma Talone A presente resenha abarca a obra de Gregory Claeys mapeando o que chama de história natural da distopia, cujo objetivo é dar conta da passagem, na sociedade, dos medos naturais (deuses, monstros) para os medos sociais (tecnologias opressivas, totalitarismo). Analisarei como o autor busca, atentando a fatos históricos, mitos, religiões, sistemas políticos e à chamada “literatura distópica”, dar conta da dimensão comportamental-emocional e das sensações definidoras de distopias para diferentes grupos e sociedades. Com isso, serão observados não apenas cenários e obras projetadas como distópicas, mas contextos passados e presentes assim caracterizados: a tarefa é…
Autores: Alexandre Werneck e Vittorio Talone Resumo: O objetivo deste ensaio é apresentar um reenquadramento pragmático do conceito de sociabilidade violenta, proposto por Luiz Antonio Machado da Silva...
Authors: Alexandre Werneck, Cesar Pinheiro Teixeira and Vittorio da Gamma Talone In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people’s definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five ‘sociologies of violence,’ both native and academic. These are: substantivist, constructivist,…