Autor: Vittorio da Gamma Talone

Retomando as principais bases do conceito de confiança, e por meio de um trabalho de campo em linhas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, proponho neste artigo a compreensão da desconfiança como uma gramática que disponibiliza dispositivos morais, como a evitação e o afastamento. Auxiliado por uma abordagem pragmatista, analiso como passageiros pagantes lançam mão de tais dispositivos ao se depararem
com pessoas, lugares e procedimentos de ação por eles entendidos como possivelmente danosos à própria integridade física e patrimonial. São instrumentos mobilizados para fazer as atividades rotineiras terem continuidade

Palavras-chave: desconfiança, violência urbana, dispositivos, pragmatismo, ônibus

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