Autor: Ariley Dias
As experiências passadas com grupos narcotraficantes, milicianos e o policiamento permanente são elementos da história singular do Jardim Batan, favela localizada no bairro de Realengo, Zona Oeste da cidade do
Rio de Janeiro. A percepção dos moradores de que o programa de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) fracassou gera um novo
tipo de temporalidade. Se antes eles esperavam a chegada de novos bens devido à crença na ausência do Estado, agora anseiam por benefícios imediatos por não acreditarem na eficiência das ferramentas governamentais. Esta pesquisa baseia-se em uma etnografia realizada entre 2014 e 2016
Palavras-chave: violência urbana, favela, crítica ao Estado, futuro, Zone Oeste da cidade do Rio de Janeiro