Autor: Michel Misse Ao considerar a grande quantidade de referências recentes à ausência da “violência” como tópico específico da teoria social, este artigo propõe-se a mapear e discutir as dificuldades conceituais presentes nessa discussão, assim como a situar a “violência” como problema teórico no eixo de continuidade ao trabalho do autor...
[2019] Alguns aspectos analíticos nas pesquisas da violência na América Latina
Autor: Michel Misse O artigo examina, a partir de uma variada bibliografia, o que identifica como alguns dos principais problemas analíticos nas pesquisas sobre violência na América Latina...
Autores: Alexandre Werneck e Vittorio Talone Resumo: O objetivo deste ensaio é apresentar um reenquadramento pragmático do conceito de sociabilidade violenta, proposto por Luiz Antonio Machado da Silva...
Authors: Alexandre Werneck, Cesar Pinheiro Teixeira and Vittorio da Gamma Talone In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people’s definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five ‘sociologies of violence,’ both native and academic. These are: substantivist, constructivist,…
Autor: Vittorio da Gamma Talone Resumo: Nesta dissertação, apoiado em uma abordagem pragmatista, em que se pode analisar as ações sociais dos indivíduos observando os efeitos produzidos pelas mesmas, proponho a desconfiança como uma gramática que comporta diversos dispositivos mobilizados pelas pessoas em relação ao que constroem como perigos e riscos na cidade do Rio de Janeiro...
Autor: David Maciel de Mello Neto Resumo: Esta tese trata da ação coletiva em estrutura relacional do narcotráfico fluminense em 1970. No primeiro capítulo, recenseamos as diferentes teorias acerca do que é considerado “crime organizado”, de modo a definir nosso objeto e método. Apresentamos também nesta parte as fontes e justificativas do trabalho. No segundo capítulo, por meio das técnicas da Análise de Redes Sociais, montamos a rede dos traficantes de drogas que atuavam no Rio de Janeiro em 1970. Em adição, realizamos algumas explorações em acoplagem social e distâncias médias...